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Simon Esterson, director de Eye: «Top Applications Awards es un concurso muy especial»Simon Esterson, director da revista Eye: «O Top Applications Awards é um concurso muito especial»

El ojo crítico de Simon Esterson no falla. Además de ser el director artístico y propietario de Eye, una de las revistas de diseño más importantes del planeta, por tercera vez forma parte del jurado de los premios Top Applications Awards de Fedrigoni. En la siguiente entrevista, Simon nos habla acerca de sus criterios a la hora de valorar y seleccionar trabajos, su punto de vista como profesional, de la evolución del lenguaje visual así como la iconografía derivada de los nuevos medios electrónicos.

Esta es la tercera vez que formas parte del jurado de los premios Top Applications Awards de Fedrigoni. ¿Has notado algún cambio en el material que se ha presentado y, en general, en el estilo del diseño gráfico?
Tengo la impresión de que la calidad de los trabajos presentados mejora en cada edición y que la variedad de los trabajos es más amplia e interesante. En cuanto a tendencias, todos coincidimos en que los trabajos impresos deben atender más al sentido del tacto, utilizar diferentes técnicas de impresión, así como diferentes papeles y estilos de encuadernación, claro. El concurso refleja y fomenta estas tendencias.

También has sido miembro del jurado de otros premios. Como tal, ¿qué destacarías como característica distintiva del Top Applications Awards?
Es un concurso muy especial: cuenta con multitud de categorías, desde packaging hasta libros de cubierta dura, y con participantes y miembros del jurado internacionales.

Como director artístico de una de las revistas de diseño gráfico más conocidas del globo, ¿qué métodos utilizas para evaluar y seleccionar los trabajos que se publican en Eye?
En Eye, el editor John R. Walters y yo intentamos publicar los trabajos de diseño actuales más interesantes de todo el mundo, tanto si son trabajos de imprenta como si son digitales. Pero también publicamos textos sobre la historia del diseño y artículos de carácter crítico. Nuestra intención es mostrar cosas, pero también dotarlas de un contexto.

Desde que trabajas como director artístico en la revista Eye y te interesó ser propietario de la misma, ¿has cambiado tu punto de vista profesional?
Sí. He aprendido sobre muchas cosas y ninguna de ellas es diseño: ventas de publicidad, gestión de suscripciones y distribución internacional. Siempre tuve la idea de que mi trabajo había terminado cuando recogía las hojas impresas en la imprenta. Ahora me doy cuenta de que es justo en ese momento cuando el trabajo empieza.

Con tu dilatada experiencia como director artístico en el sector editorial, tanto en diarios como en otras publicaciones periódicas, ¿crees que el lenguaje visual de estos medios está cambiando debido a la evolución y la difusión de los medios electrónicos, en concreto, de la web 2.0?
La web lo ha cambiado todo y ha obligado al mundo editorial a reflexionar profundamente sobre su función y cómo la lleva a cabo. Ya sea en diarios o en revistas trimestrales, las normas editoriales han dado un giro radical y se han reescrito. Y, en efecto, el lenguaje visual ha cambiado también.

En tu opinión, ¿crees que las revistas siguen siendo una fuente de documentación e innovación en el mundo del diseño gráfico, y en términos de iconografía, estilo y eficiencia? ¿O son simplemente un elemento más del desdibujado universo de la comunicación, sin una posición ni un papel prominentes?
Sigo creyendo en los buenos contenidos: los artículos y las imágenes originales e interesantes, ya sean impresos u online. Las revistas ocupan un lugar especial, pero no son la única fuente.

+ en: http://www.eyemagazine.com

O olho crítico de Simon Esterson não falha. Além de ser o director artístico e proprietário da Eye, uma das revistas de design mais importantes do planeta, pela terceira vez faz parte do júri dos prémios Top Applications Awards da Fedrigoni. Na entrevista que se segue, Simon fala-nos sobre os seus critérios de avaliação e selecção de trabalhos, o seu ponto de vista como profissional, a evolução da linguagem visual e ainda sobre a iconografia decorrente dos novos meios electrónicos.

Esta é a terceira vez que faz parte do júri dos prémios Top Applications Awards da Fedrigoni. Notou alguma alteração no material que se tem apresentado e, em geral, no estilo do design gráfico? Tenho a impressão que a qualidade dos trabalhos apresentados melhora em cada edição e que a variedade dos trabalhos é mais ampla e interessante. Quanto às tendências, todos estamos de acordo em que os trabalhos impressos devem dar maior atenção ao sentido do tacto, utilizando diferentes técnicas de impressão, assim como diferentes papéis e estilos de encadernação, claro. O concurso reflecte e fomenta estas tendências.

Também foi membro do júri de outros prémios. Assim, o que destacaria como característica distintiva do Top Applications Awards? É um concurso muito especial: conta com múltiplas categorias, desde o packaging até aos livros de capa dura, e com participantes e membros de júri internacionais.

Como director artístico de uma das revistas de design gráfico mais conhecidas do globo, que métodos utiliza para avaliar e seleccionar os trabalhos que são publicados na Eye? Na Eye, o editor John R. Walters e eu tentamos publicar os trabalhos de design actuais mais interessantes de todo o mundo, tanto se forem trabalhos de gráfica como se forem digitais. Mas também publicamos textos sobre a história do design e artigos de carácter crítico. A nossa intenção é mostrar coisas, mas também dar-lhes um contexto.

Desde que trabalha como director artístico na revista Eye e lhe interessou ser proprietário da mesma, o seu ponto de vista profissional alterou? Sim. Aprendi sobre muitas coisas e nenhuma delas é o design: vendas de publicidade, gestão de subscrições e distribuição internacional. Sempre tive a ideia que o meu trabalho terminava quando recolhia as folhas impressas na gráfica. Agora dou-me conta que é precisamente nesse momento que o trabalho começa.

Com a sua vasta experiência como director artístico no sector editorial, tanto em jornais como noutras publicações periódicas, acha que a linguagem visual destes meios está a mudar devido à evolução e à difusão dos meios electrónicos, mais concretamente da Web 2.0? A Web não alterou tudo, mas obrigou o mundo editorial a reflectir profundamente sobre a sua função e a forma como a executa. Tanto em jornais como em revistas trimestrais, as normas editoriais deram uma volta radical e reescreveram-se. E, de facto, a linguagem visual também mudou.

Na sua opinião, acha que as revistas continuam a ser uma fonte de documentação e inovação no mundo do design gráfico e em termos de iconografia, estilo e eficiência? Ou são apenas mais um elemento do indefinido universo da comunicação, sem uma posição nem um papel proeminentes? Continuo a acreditar nos bons conteúdos: os artigos e as imagens originais e interessantes, quer sejam impressos ou online. As revistas ocupam um lugar especial, mas não são a única fonte.

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